A preguiça me leva para o nada
Já estou tão acostumada
Todo dia prefiro ficar calada
A me forçar a fazer algo errado
Submeter-me ao passado
Vou para cama apagar o pecado
Parecia ser engraçado
A platéia até sorria
Mal sabia que era ironia
Palavras ditas firmaram como um crucifixo
Quanto mais eu me mexo, mais eu me firo
Da boca o som que sai não é agradável
É comida podre que ficou no armário
Ainda há um vazio insuportável
As feridas abrem mais
Agora é tarde demais
Por não ter o faro aguçado
Só percebo o erro depois de tudo acabado
Yvone Delpoio
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Poesia: Sem Sentidos
Escrito por yvoninha às 17:37
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